Tribunal de Crimes Financeiros do Malawi solicita testemunhas e provas sobre o alegado envolvimento do vice-presidente do país, Saulos Chilima, em actos de corrupção.
A solicitação dirigida ao Gabinete Central de Combate à Corrupção, deve ser satisfeita em 21 dias.
Saulos Chilima, vice-presidente do Malawi que é acusado de recebimento ilícito de 280 mil dólares do empresário do Reino Unido, Zuneith Sattar, para a facilitação de contratos com o governo, compareceu em tribunal, esta segunda-feira.
Durante a sessão, o Ministério público não conseguiu reunir provas convincentes para incriminar Chilima, tendo formulado um pedido ao tribunal, de 21 dias para trazer uma acusação com elementos bastantes.
O juiz do caso, Redson Kapindu, questionou o facto de, o Ministério público não ter ainda reunido provas suficientes, oito meses depois da detenção de Chilima, que foi restituída à liberdade, mediante o pagamento de uma fiança.
Em resposta, o procurador e director jurídico, Chrispin Khunga, argumentou que o Gabinete central de combate a corrupção, precisava de tempo suficiente para preparar os documentos que suportam a acusação.
O juiz considera os elementos de provas como fundamentais para o posicionamento do tribunal, se o caso em que o vice-presidente é acusado, pode merecer uma audiência de julgamento.
A próxima sessão está marcada para 01 de Agosto próximo.
Khumbo Soko, um dos advogados de defesa, disse ser preocupante notar que o Gabinete central de combate a corrupção, emitiu um mandado de prisão de Chilima, sem reunir provas suficientes.
A defesa do vice-presidente do país, apresentou uma petição para a revisão das condições da fiança de Saulos Chilima, suspendendo a sua apresentação ao Gabinete central de combate a corrupção a cada três meses.
A petição, inclui a restituição do passaporte de Chilima, que está sob custódia judicial.
O vice-presidente, está vedado de exercer algumas funções delegadas pelo Presidente da República e de efectuar viagens para o exterior. (RM Blantyre)
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