22 de Novembro de 2024
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União Europeia financia o Malawi com 125 milhões de euros e deixa em aberto uma possibilidade de retomar o apoio directo ao orçamento do estado do país.
Para o efeito, Malawi, precisa de continuar a trabalhar na estabilização da economia e cumprircom os critérios de elegibilidade.
No passado, a União Europeia forneceu apoio directo ao orçamento do estado malawiano, o qual foi interrompido em Setembro de 2013 por falta de seguimento dos critérios exigidos.
A medida, deixou um défice de 40 por cento no orçamento corrente e cerca de 80 por cento no orçamento de desenvolvimento, porque os doadores optaram por canalizar recursos às organizações não-governamentais.
O governo do Malawi está a trabalhar para chegar a um acordo com o Fundo Monetário Internacional visando estabilizar a situação económica do país.
Por dois dias, a comissária da UE para parcerias internacionais, Jutta Urpilainen, trabalhou no Malawi, onde afirmou que as negociações em curso podem abrir caminho para no futuro, a UE retomar também o apoio ao orçamento.
“Não é ainda um dado adquirido, mas estou optimista após as discussões com o presidente da república e o ministro das Finanças” – disse a fonte.
E sobre os 125 milhões de euros desembolsados ao Malawi para o financiamento de seis projectos, o ministro das finanças e assuntos económicos, Sosten Gwengwe, disse que os fundos vão ajudar o Malawi a melhorar os meios de subsistência das pessoas necessitadas.
O governante descreveu os fundos como uma contribuição significativa para a economia do Malawi através do acordo bilateral com a UE.
Por seu turno, o embaixador da UE no Malwi, Rune Skinnebach, deu a conhecer que todos os acordos assinados basear-se-ão em experiências dos programas em curso nas áreas de governanção, nutrição e agricultura sustentável.
Dentre os programas financiados, consta o de energia, economia verde e crescimento do Malawi, acesso à justiça e de governação democrática, produção de alimentos e resiliência dos sistemas alimentares e mecanismo de cooperação técnica.
O novo apoio aos programas visa garantir a transformação económica verde e resiliente, com vista à criação de empregos com base em sistemas de governação democrática e económica sólidos. ( RM Blantyre)
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