Vice-presidente do Malawi, Saulos Chilima, ouvido em audiência, esta sexta-feira, pelo Tribunal de crimes financeiros da cidade de Lilongwe, em conexão com o crime de corrupção de que é acusado, desde o ano passado.
Chilima, que foi preso em 25 de Novembro de 2022 e recebeu fiança judicial no mesmo dia, é acusado de receber 280.000 dólares de forma ilícita do empresário do Reino Unido, Zunneth Sattar.
O departamento central de combate à corrupção, acusa Chilima de se ter beneficiado do valor entre Março e Outubro de 2021, para facilitar a adjudicação de contratos de prestação de serviços das empresas de Zuneth Sattar, ao governo malawiano.
O vice-presidente do Malawi é acusado de recebimento de vantagem por uso de influência em relação a contratos, igualmente está a responder por não ter feito denúncia ao Gabinete central de combate à corrupção sobre o assédio de que foi vítima por parte do empresário Zuneth Sattar.
A audiência de Saulos Chilima acontece numa altura em que o caso foi transferido do Tribunal Superior de Lilongwe para o recém-criado Tribunal de Crimes Financeiros, que se dedica apenas ao julgamento de crimes de corrupção.
Membros e simpatizantes do partido da Transformação Unida do Malawi, liderado por Saulos Chilima, lotaram o perímetro do tribunal, em apoio ao seu presidente.
O vice-presidente do Malawi, está em liberdade condicional mediante o pagamento de caução de um milhão de kwachas, cerca de cinquenta mil meticais.
Chilima, está a incorrer uma pena de 12 anos de prisão, caso se confirme o seu envolvimento nesta prática ilícita.
Em Junho do ano passado, o presidente Lazarus Chakwera parou de delegar funções ao seu vice-presidente Saulos Chilima devido ao seu envolvimento no caso. ( RM Blantyre)
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