A Federação dos Sindicatos e o Congresso dos Sindicatos sul-africanos estão a liderar as manifestações, até aqui pacíficas, em protesto contra o alto custo de vida.
Os dois movimentos sindicais conseguiram que, em todas as províncias, se realizassem marchas de protestos em direcção a alvos previamente estabelecidos: Presidência da República, assembleias provinciais e sedes de instituições governamentais, incluindo gabinetes dos governadores provinciais.
Em cidades como Durban, Polokwane, Pretoria e Joanesburgo os trabalhadores se fizeram à estrada, a se manifestar pacificamente.
Basicamente, os trabalhadores estão a exigir que o governo intervenha na solução das suas principais preocupações: altos preços de combustíveis, energia e alimentos; cortes constantes de energia; a redução das taxas de juros e a criação de postos de trabalho.
No entender das duas grandes organizações sindicais, estes protestos visam exigir que o governo tome medidas contra o que chamam de colapso económico no país.
A Cosatu e Saftu dizem que a paralisação que hoje se testemunhou, é a única maneira de despertar o governo para a realidade.
Até ao momento é difícil estimar o nível de participação dos trabalhadores na greve geral, que conta com o apoio da COSATU, SAFTU e partidos políticos de esquerda.
O Ministério da Função Pública emitiu um comunicado a lembrar que vai descontar aos trabalhadores que se juntarem á paralisação nacional.
A COSATU já veio dizer que este é um principio antigo de que os trabalhadores sacrifiquem seu salário durante a ocorrência de greves.
Até agora não há indicações de que governo sul-africano vai ou não se pronunciar em torno desta greve geral. (RM Pretória)
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