Uma conquista para o mundo da transplantação. Procedimento pioneiro retira a necessidade de toma de imunossupressores para o resto da vida.
Uma menina de oito anos, que sofre de uma doença genética rara, tornou-se na primeira pessoa do Reino Unido a fazer um transplante e não precisar de tomar medicamentos imunossupressores para o resto da vida.
Um mês após ter recebido um rim da mãe, Aditi Shankar deixou de tomar a medicação que, normalmente, todos os transplantados tomam para o resto da vida para que o corpo não rejeite o novo órgão, conta a Sky News.
Isto foi possível devido ao facto de ter feito primeiro um transplante de células-tronco da medula óssea da mãe, Divya, para depois o seu corpo receber o rim da progenitora como se fosse seu, um procedimento pioneiro do Great Ormond Street Hospital, localizado em Londres.
Recorde-se que os imunossupressores são essenciais para os transplantados porque impedem o corpo de rejeitar um órgão doado. Contudo, embora desempenhem uma função vital para estes pacientes, enfraquecem o sistema imunológico, o que faz com que estas pessoas tenham maior risco apanhar infecções, entre outras complicações.
O caso de Aditi, que sofre de displasia imuno-óssea de Schimke, vem assim dar uma nova esperança ao mundo dos transplantes. (RM-NM)
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