A declarante Glória Simione confirmou, esta terça-feira, em sede do tribunal, que a empresa Mecury, onde ela trabalhava recebeu da M Moçambique Construções, detida pelo réu Fabião Mabunda, mais de quatro milhões de meticais.
O valor era referente ao pagamento de materiais de construção, para empreendimentos da ré Ângela Leão, cujas obras eram executadas pela Arquitec Limitada.
Gloria Simione, que declarou hoje em representação da Mercury, confirmou que recebeu orientações da Arquitecta e também, declarante Italma Pereira, para que as respectivas facturas fossem passadas em nome da M Moçambique Construções Limitada.
Glória Simione fez esta confirmação perante o Juiz Efigênio Baptista, na audiência desta terça-feira, sexagésimo-quinto dia do julgamento sobre o caso das dívidas não-declaradas.
A declarante Gloria Simione confirmou ainda perante a Magistrada do Ministério Público, Ana Sheila Marrengula, que os materiais de construção em causa foram levantados em nome da empresa M Moçambique Construções Lda, detida pelo réu Fabião Mabunda.
Glória Simione, declarante no caso das dívidas não-declaradas foi ao tribunal nesta terça-feira em representação da Mercury, uma empresa vocacionada a venda de materiais de construção e que fez negócios milionários com a M Moçambique Construções Lda.
Esta última terá recebido valores provenientes do Grupo Privinvest, no interesse da ré Ângela Leão, dinheiro que resultou nas dívidas não-declaradas e que lesaram o país em mais de 2.2 mil milhões de dólares. (RM)
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