Moçambique agradece o apoio e solidariedade prestados por vários países do Movimento dos Não-alinhados, na luta contra o terrorismo e os efeitos nefastos das mudanças climáticas.
Discursando, esta manhã, na Reunião Ministerial daquela organização, que decorre em Kampala, no Uganda, a ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo, sublinhou que este Movimento deve continuar firme e seguir fielmente os repostos para os quais foi criado, em prol do bem-estar dos povos.
Durante a sua breve intervenção, Verónica Macamo sublinhou que a luta contra o terrorismo, os efeitos das mudanças climáticas, a autodeterminação dos povos, a materialização da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, de entre outras questões político-económicas e sociais da actualidade, constituem desafio para todos os membros redobrarem esforços visando à materialização dos objectivos deste Movimento.
O Movimento dos Não-Alinhados é um fórum de pouco mais de 120 países que não estão formalmente alinhados a favor ou contra qualquer grande bloco de poder internacional.
Este movimento surge no rescaldo da Guerra da Coreia, como um esforço de alguns países para contrabalançar a rápida bipolarização do mundo durante esse período, em que duas grandes potências, Estados Unidos e União Soviética, formaram blocos e embarcaram em uma política para puxar o resto do mundo para as suas órbitas.
Um deles era o bloco comunista pró-soviético, cuja aliança mais conhecida era o Pacto de Varsóvia, e o outro o grupo capitalista pró-estados unidos de países, que maioritariamente pertenciam a Nato.
Em 1961, com base nos princípios acordados na Conferência de Bandung de 1955, o Movimento Não Alinhado foi formalmente estabelecido em Belgrado, Jugoslávia.
Os países do Movimento Não Alinhado representam quase dois terços dos membros das Nações Unidas e abrigam 55% da população mundial.
A adesão está particularmente concentrada em países considerados em desenvolvimento ou parte do Terceiro Mundo, embora o Movimento Não Alinhado também tenha várias nações desenvolvidas como membros.( RM)
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