O Presidente da República, Filipe Nyusi, apontou hoje a reintegração de Macau e Hong Kong à China, como exemplo de "sucesso" do princípio "Um país, dois sistemas", reiterando o apoio a Pequim na exigência de reunificação de Taiwan.
"Moçambique reafirma o apoio firme e consistente aos princípios ´Uma só China` no estreito de Taiwan e ´Um país, dois sistemas`, que estão a ser aplicados com muito sucesso em Hong Kong e em Macau", disse Nyusi.
O Chefe de Estado falava num encontro com o homólogo chinês, Xi Jinping, no âmbito da visita de trabalho que realiza àquele país asiático.
Filipe Nyusi manifestou ainda solidariedade e apoio à China "contra todas as acusações infundadas de alegadas violações dos direitos humanos, a sua política em relação à África e sistemáticas tentativas de isolamento económico".
Nyusi saudou Xi Jinping pelo esforço na busca de um sistema internacional mais justo e equilibrado, através de iniciativas como, por exemplo, o desenvolvimento global, segurança global, civilização global, nova rota da seda e inteligência artificial.
Por outro lado, encorajou a continuação do diálogo construtivo entre a China e os países vizinhos sobre a questão do Mar do Sul da China.
O Presidente Filipe Nyusi destacou, ainda, o feito da liderança chinesa na erradicação da pobreza na nação asiática.
Moçambique, prosseguiu, mantém o compromisso com as boas relações de cooperação com a China, e reconhece o empenho daquele país asiático num sistema internacional mais justo e equilibrado.
"Reiteramos o compromisso de Moçambique em manter as boas relações com a República Popular da China, no âmbito multilateral e de assuntos de interesse comum", afirmou Filipe Nyusi.
Nyusi agradeceu a solidariedade que Moçambique tem recebido da China, assinalando ainda "o pensamento programático e pragmático, visando o desenvolvimento altamente qualitativo para a modernização e rejuvenescimento da sociedade chinesa".
No âmbito da visita de seis dias àquele país asiático, o Chefe de Estado, Filipe Nyusi, vai participar no 9.º Fórum de Cooperação China-África (FOCAC), que se realiza de quarta a sexta-feira, em Pequim, "uma plataforma para um diálogo" entre a China, a Comissão da União Africana e "com os 53 países africanos que mantêm relações diplomáticas com a China", segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês. (RM)
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