Esta é uma das posições centrais que o país vai apresentar durante o debate geral da Assembleia Geral das Nações Unidas, evento em que Moçambique será representado ao mais alto nível, pelo Presidente da República, Filipe Nyusi.
O embaixador de Moçambique junto das Nações Unidas, Pedro Comissário, diz ser crucial que a comunidade internacional reconheça a necessidade de recursos substanciais para ajudar na resolução de conflitos e no fortalecimento das capacidades de manutenção da paz mundial.
“Viemos defender a solução pacífica ou negociada de conflitos, maiores recursos destinados a questões de paz e segurança, o fim das guerras como uma forma de impulsionar o desenvolvimento”- disse Pedro Comissário.
Além disso, Moçambique pretende abordar as actuais crises políticas em África, com especial enfoque nos golpes de estado que têm ocorrido em alguns países do continente.
Para o analista de política internacional da Rádio Moçambique, Calton Cadeado, o mundo não deve ignorar as crises em África e que a posição de Moçambique sobre a matéria é respeitável, dada a urgência das questões em jogo.
Outro tema em debate na Assembleia Geral da ONU será sobre questões ligadas às mudanças climáticas, com particular destaque para a necessidade de mobilização de recursos para o alcance dos acoirdos traçados em Paris e no Egipto.
A Assembleia Geral da ONU tem ainda na agenda o debate sobre o combate à Tuberculose, cobertura universal dos serviços de saúde, prevenção, preparação e resposta a pandemias.
No âmbito do maior evento da ONU, o Presidente da República, Filipe Nyusi, participa esta segunda-feira, em Nova Iorque, numa reunião de alto nível, para avaliar os progressos alcançados para o cumprimento dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, ODS. (RM)
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