Moçambique defende a criação de linhas de financiamento, a serem disponibilizadas aos Estados-membro das Nações Unidas, para a operacionalização dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável.
Actualmente, os países devem mobilizar recursos internos para financiar os programas inseridos na também chamada Agenda 2030.
O Governo moçambicano entende que esta fórmula pode comprometer o alcance das metas inscritas nas ODS, devido aos diferentes choques por que passam todos os países.
O Primeiro-ministro, Adriano Maleiane, avança, por isso, que, para Moçambique, o melhor modelo, no actual contexto, seria a disponibilização de pacotes de crédito.
Acções inseridas nas actuais prioridades de governação que incluem igualmente a preservação da paz.
Esta é uma posição defendida por Moçambique, sábado, no discurso do Primeiro-ministro, na sessão de Alto Nível da Assembleia-geral das Nações Unidas.
Na conferência de imprensa de balanço da participação moçambicana da septuagésima sétima sessão da Assembleia-geral, Adriano Malaeiane, assegurou que o país está a criar todas as condições suportar a logística decorrente do mandato no Conselho de Segurança da ONU, a partir de 01 de Janeiro de 2023.
O último ponto da agenda do Primeiro-ministro, em Nova Iorque foi um encontro mantido com o Secretário-geral das Nações Unidas.
Em dez minutos, Adriano Maleiane deu a António Guterres o ponto de situação sobre o desenvolvimento económico e político de Moçambique, manifestou a abertura do nosso país em trabalhar com as Nações Unidas na promoção da paz e segurança internacionais e convidou o Chefe da ONU a visitar Moçambique de modo a conhecer, in loco, os resultados do Desarmamento, Desmobilização e Reintegração dos homens da Renamo.
Não houve declarações à imprensa, tendo o Primeiro-ministro partido, no sábado, de regresso à Maputo. (RM Nova Iorque)
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