Jornalistas de 30 países africanos, incluindo Moçambique reunidos, desde esta quarta-feira em Abidjan, capital da Costa do Marfim, defendem a importância do papel da comunicação social na promoção de uma narrativa africana comum para o estabelecimento de uma justiça climática no continente.
Os jornalistas pretendem definir acções comuns visando o estabelecimento de uma agenda comum para uma justiça climática no continente, incluindo o apelo para um maior cometimento internacional na mitigação dos efeitos das mudanças climáticas em África.
Promovida pela Federação Africana de Jornalistas (FAJ), a conferência inclui na agenda, a avaliação do trabalho dos jornalistas na área do ambiente, com destaque para as alterações climáticas e seus efeitos no continente.
Falando na sessão de abertura do evento, o presidente da FAJ, Omar Faruk Osman, realçou que o impacto das mudanças climáticas em África e as acções de mitigação variam de país para país, daí a necessidade de uma frente comum de advocacia que possa ser exercida pelos jornalistas.
"Os jornalistas têm um papel vital na advocacia por uma justiça climática equitativa em África, incluindo na adequada utilização dos fundos disponíveis a nível internacional", referiu.
Lembrou que, apesar de o continente registar neste momento níveis de poluição ambiental inferiores aos de outras regiões do globo, a situação pode mudar nas próximas décadas, com o aumento da industrialização em África.
Na conferência, de dois dias, o Sindicato Nacional de Jornalistas (SNJ) faz-se representar pelo respectivo Secretário-Geral, Faruco Sadique. (RM)
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