Moçambique vai usar o seu mandato de membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas para ajudar a resolver a crise política no Eswatini.
O País vizinho continua com o desafio de acabar com a crise política marcada por pró-democratas para que se abandone a monarquia no Reino.
No mandato de Moçambique no Conselho de Segurança da ONU que inicia a 1 de Janeiro próximo, o Presidente da República, Filipe Nyusi, garante que a retoma da estabilidade no reino de Eswatini, é uma das prioridades.
“Nós estamos a seguir no âmbito da SADCC e agora mais do que nunca, vamos tentar evitar que haja o pior porque estamos no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Mesmo sendo membro não permanente, temos o mandato de dois anos que começa agora em Janeiro, então vamos seguir no sentido de influenciar a tranquilidade e a calma, onde se pode resolver tudo que possa existir, de forma pacífica e usando a arma principal que Moçambique muito bem tem e sabe como manejar, que se chama o diálogo”, disse.
O Chefe de Estado falava, esta quarta-feira, num encontro com representantes da comunidade moçambicana no exterior que o saudou por ocasião do fim de ano. Na ocasião, Nyusi saudou a qualidade da diáspora moçambicana.
“Com a vossa mensagem reconheço que o vosso governo, não obstante as adversidades de vária ordem, preocupa-se com o bem-estar e enquadramento na diáspora, a nossa diáspora que temos, uma diáspora que nos orgulha bastante porque não é problemática. Moçambique não entra na lista dos países de alto risco, onde o cidadão é sempre censurado, mas não é o caso dos nossos compatriotas” , afirmou.
No encontro, o Presidente da República anunciou que no próximo ano, os presidentes da federação Suíça, do Quénia e da Zâmbia, deverão visitar Moçambique. (RM)
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