Moçambique continua a defender o diálogo directo entre a Rússia e a Ucrânia para pôr fim ao conflito entre as partes.
A manutenção da paz e segurança, na Ucrânia, em guerra com a Rússia, desde Fevereiro do ano passado, esteve em debate, na sessão da sexta-feira, do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Na ocasião, o Representante Permanente Adjunto de Moçambique junto das Nações Unidas, Domingos Fernandes, disse que o país entende ser crucial o diálogo, sem qualquer pré-condição.
“Moçambique acredita que e crucial que se cessem as hostilidades imediatamente e se parta para negociações envolvendo todas as partes sem pré-condições e na base da confiança. É preciso adoptar uma abordagem construtiva e inclusiva, focada em benefícios e perspectivas comuns”.
O posicionamento de Moçambique é suportado, igualmente, pelo Ghana e o Gabão, que compõem o chamado A3, grupo dos três países africanos integrantes do Conselho de Segurança da ONU.
O debate sobre a situação na Ucrânia, na Câmara do Conselho de Segurança das Nações Unidas, teve lugar no mesmo dia em que o presidente do país assumiu que a guerra está a abrandar.
Voldimir Zelensky referiu que a Rússia, com a sua superioridade aérea, está a travar o progresso da contra-ofensiva ucraniana, queixando-se do abrandamento da ajuda militar ocidental e das sanções contra Moscovo.
As palavras de Zelensky seguem-se à visita do Secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, esta semana, a Kiev, onde anunciou um novo pacote de ajuda à Ucrânia de mil milhões de dólares. (RM)
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