Os deslocados devido o terrorismo de Cabo Delgado acomodados no Centro de Reassentamento de Corane, distrito de Meconta em Nampula, pedem projectos de geração de renda para garantir auto-sustento.
Entrevistados pela nossa Reportagem, alguns deslocados reconhecem que apesar de não faltar alimentação, o governo e parceiros não vão conseguir garantir por muito tempo essa ajuda para a sua sobrevivência.
São de opinião de que havendo algumas actividades económicas na região, podem conseguir recursos para auto-sustento.
O centro de reassentamento de Corane, aberto em Novembro do ano passado, o único de nível provincial, conta seiscentas e quarenta e quatro famílias, perfazendo dois mil, seiscentos e sessenta e seis deslocados que dependem inteiramente de assistência alimentar do governo e parceiros.
Alguns deslocados já estão a desenvolver actividades de geração de renda e contam que não se devem ficar de mãos cruzadas a depender apenas do apoio alimentar.
A actividade económica que está a ganhar mais aceitação, é agricultura. Embora, os deslocados tenham chegado em Novembro na região, já no decurso da campanha agrária, alguns pediram campos e produziram.
O Líder Comunitário local, Cardoso Baissa disse que há ainda muita procura por parte dos deslocados de campos para a produção agrícola.
Já o responsável do Centro de Reassentamento de Corane, Alberto Alexandre, confirmam que para além de um hectare e meio atribuído, os deslocados têm estado a aumentar a área de cultivo. (RM)
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