"Aquilo com que estou focado é a prioridade do povo inglês, que é ultrapassar a Covid-19", disse.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, negou esta quinta-feira as acusações de que o seu Governo terá tentado intimidar e chantagear os legisladores que o querem afastar do cargo. Em causa estão os escândalos relacionados com a organização de festas em Downing Street – já conhecidos como “partygate” – enquanto o resto do Reino Unido estava sob confinamento obrigatório, devido à Covid-19.
“Não vi nem ouvi qualquer prova que suporte essas alegações”, disse Johnson aos jornalistas, citado pela agência AFP.
“Aquilo com que estou focado é a prioridade do povo inglês, que é ultrapassar a Covid-19”, acrescentou, de visita a uma clínica no sudeste de Inglaterra.
O responsável acusou ainda confirmar as declarações do seu Governo de que discordaria de uma moção de desconfiança, não proferindo também qualquer declaração sobre a saída do conservador Christian Wakeford para o partido da oposição, que denunciou ter sido ameaçado com um corte de financiamento para o seu círculo eleitoral, se votasse no sentido oposto ao Governo.
Recorde-se que o deputado do Partido Conservador e presidente da comissão parlamentar de Administração Pública e Assuntos Constitucionais, William Wragg, acusou o Governo de estar a fazer chantagem com aqueles que defendem que Johnson deve ser alvo de uma moção de desconfiança, devido aos sucessivos escândalos relacionados com as festas em Downing Street, no auge da pandemia.
"Nos últimos dias, vários membros do Parlamento enfrentaram pressões e intimidações de membros do Governo devido ao seu desejo assumido de uma moção de confiança à liderança partidária do primeiro-ministro", declarou Wragg, ao inaugurar os trabalhos da comissão. (RM-NM)
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