O Antigo Governador do Banco de Moçambique, asseverou hoje que não existe nada expresso que o proibisse de autorizar, os contractos de Financiamento das Empresas PRO-ÍNDICOS, EMATUM e MAM, mesmo com garantias do Estado.
Ernesto Gove reagia assim a uma pergunta formulada pelo Ministério Público, relativa as competências que o Banco de Moçambique tinha para autorizar o financiamento externo destas empresas, tendo em conta as limitações impostas pela lei cambial.
O Antigo Governador do Banco de Moçambique recusou, igualmente, ter havido violação da lei cambial, na autorização do financiamento externo para as empresas PRO-INDICOS, EMATUM e MAM.
Ernesto Gove afirmou que tomou tal decisão, ciente de não estar a violar a lei cambial, mesmo havendo garantias do estado.
Na audição, desta terça-feira, o declarante Ernesto Gove, assumiu que os empréstimos contraídos pelas empresas PRO-ÍNDICOS, EMATUM e MAM, são de natureza Privada.
O antigo Governador do Banco de Moçambique refutou ainda as declarações prestadas pelos seus colaboradores neste Tribunal, dando conta de não ter havido tempo suficiente para a análise dos expedientes das três empresas, por conta da pressão que era exercida.
Ernesto Gove é o vigésimo quinto declarante ouvido no julgamento do caso das dívidas não declaradas, que completou esta terça-feira 50 dias de audições.
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