O Ministro sul-africano da saúde considera de injustificada a reacção de alguns países, face ao anúncio da descoberta da mais recente variante do novo coronavírus.
É que logo a seguir a este anúncio, vários países, a exemplo do Reino Unido, Marrocos, Malásia, Singapura e Emirados Árabes Unidos, apressaram-se a vedar a entrada de voos ou de viajantes provenientes da África do Sul.
Praticamente este banimento abarca quase toda a zona Austral de África.
Joe Phaahla diz que este tipo de reacções vai contra as normas e padrões orientados pela Organização Mundial da Saúde. Até porque a própria OMS não aconselha a restrição de viagens, numa altura em que os cientistas procuram mais respostas sobre a nova variante do novo coronavírus.
O governante sul-africano vincou que ao anunciar a descoberta da mais recente variante do novo coronavírus, Pretoria não fez mais do que cumprir as orientações da Organização Mundial da Saúde. Também destaca a transparência com que o governo sul-africano lida com esta pandemia.
O sector do turismo, o mais afectado com o banimento de voos, veio a público dizer que as fronteiras sul-africanas vão permanecer abertas para receber turistas e homens de negócio de todo o mundo.
Este sector, vital para a economia sul-africana, estava a reerguer-se do anterior banimento, que chegou a causar perdas na ordem de novecentos e setenta milhões de rands por mês.
Mas o rumo a ser seguido pela África do Sul, face a esta nova variante, será conhecido nos próximos dias após reuniões a serem lideradas pelo presidente Cyril Ramaphosa.
Já este domingo vai ouvir conselho do comando nacional de combate a covid-19. (RM)
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