A Reunião vai ter lugar esta quarta-feira. Em cima da mesa vai estar o desvio do voo da Ryanair que transportava o jornalista Roman Protasevich.
O Conselho de Segurança da ONU vai reunir-se esta quarta-feira, e há um tema que países como a Estónia e a França vão trazer para a mesa: o desvio do avião que transportava Roman Protasevich, alegadamente orquestrado pelo regime bielorrusso, de Alexander Lukashenko, avança a Reuters.
O avião da Ryanair onde viajava o jornalista tinha saído de Atenas, na Grécia, este domingo, e seguia para Vílnius, na Lituânia, mas foi desviado para Minsk, na Bielorrússia, sob o pretexto de uma ameaça de bomba.
Posteriormente, a aeronave seguiu para o destino que tinha inicialmente, já sem Roman Protasevich, crítico do regime bielorrusso, de 26 anos, a bordo.
Em resposta, os líderes europeus, reunidos em Bruxelas, decidiram na segunda-feira pedir às companhias aéreas europeias que evitem o espaço aéreo bielorrusso, enquanto banem as transportadoras da Bielorrússia na Europa, exigindo ainda mais sanções contra o regime de Lukashenko.
Já o pai de Protasevich referiu que acredita que o filho poderá ser vítima de agressão ou tortura. "Esperamos que ele consiga lidar. Temos medo de sequer pensar nisso, mas é possível que ele seja agredido ou torturado. Temos muito medo disso", indicou Dmitri Protasevich à BBC na segunda-feira, altura em que as autoridades bielorrussas divulgaram um vídeo do jornalista a admitir ter cometido crime.
Em declarações à AFP, o pai indicou que o filho estava "muito nervoso" e que "falava de uma forma pouco usual dele". "É claro que ele foi fisicamente maltratado porque se vê sinais de agressão na cara dele", declarou, sublinhando, inclusive, que parecem faltar-lhe dentes. (RM-NM)
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