País: Apelos à não adesão a marchas violentas

Publicado: 30/10/2024, 23:20
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Actos de vandalismos que têm marcado as manifestações que assolam o país, desde o dia 21 do mês em curso, são repudiados pelos diferentes extractos sociais.

 Em Manica, são os jovens que tomam a dianteira para dizer não, às manifestações por alegada contestação aos resultados eleitorais.

Entrevistados pela Rádio Moçambique, chamam à atenção a necessidade de as pessoas centrarem-se no desenvolvimento do país e não se envolverem em acções que põem em causa a segurança e ordem públicas.

Apelam a outros jovens a distanciarem-se das marchas que têm vindo a serem convocadas.

“Quero apelar que os jovens se distanciem destes actos. Apelo de viva voz que se distanciem destes actos para amanhã não nos arrependermos….apelar a todos os jovens para que não adiram às manifestações porque elas só trazem desgraças para as famílias, aumentam a pobreza, o sofrimento para as nossas comunidades, por isso quero mesmo alertar a todos o jovens que têm energia, para trabalhar, que se distanciem das manifestações e greves…. assistimos jovens a tirar pavês, a lançarem pedras, estamos a estragar estradas que nós mesmo construímos. Como vêm, é mais fácil destruir do que construir, então queremos pedir aos jovens para que nos concentremos na construção do país e não na sua destruição “, disseram.

Na província de Inhambane, cidadãos e líderes religiosos repudiam as manifestações de alegada contestação aos resultados das sétimas eleições presidenciais e legislativas e quartas para as assembleias provinciais, realizadas no dia 9 de Outubro.

Entrevistados pela Rádio Moçambique, referiram que as manifestações retardam o desenvolvimento sócio-económico do país, desencorajando a adesão.

De Sofala, chegam apelos para a preservação da paz e democracia construídos à custa de muito sacrifício.  

 Na Beira, o chefe da brigada central da Frelimo de assistência à província de Sofala, Eneas Comiche, desaconselha a participação nas manifestações e pede calma.

“Apelo particularmente aos jovens para não aderirem ao incitamento à violência e a destruição de bens públicos e privados, ” disse.

Na província de Tete, o pedido é feito para que o amor ao próximo seja colocado em prática pelo bem de todos os moçambicanos.

O membro da comissão política da Frelimo e chefe da brigada central de Assistência à província de Tete, encoraja os jovens a serem mensageiros da paz e do amor para a prosperidade do país.

 Aires Aly fez o repto, esta quarta-feira na cidade de Tete, na conferência de imprensa no quadro da visita de trabalho à província, para agradecer o voto de confiança depositado ao partido Frelimo e ao seu candidato presidencial. 

Aly disse que a Frelimo manifesta-se preocupada com a onde de incitação à violência e ódio, envolvendo na sua maioria jovens, que estão a ser incitados a destruir infra-estruturas sócio-económicas, sem justa causa.

 “Essas mensagens que circulam, em vez de nos pôr em tranquilidade, de nos levar a cumprir os objectivos que pretendemos, vão acabar em situações desagradáveis, que nos prejudicam a todos nós. As crianças têm que ir à escola, os comerciantes fazerem os seus negócios, vendedores irem para os mercados, os funcionários  têm de ir trabalhar. O país tem que trabalhar e isso cabe aos moçambicanos,  defender  esses valores. Não podemos aceitar estas campanhas que aparecem de alguns sectores, no sentido de inviabilizar a vida normal de um país”, disse.

 Na capital do país, o Secretário de Estado apela a não adesão às manifestações, como mecanismo de protecção da integridade cívica dos cidadãos, dos bens públicos e privados.

Vicente Joaquim entende  por outro lado, que estas manifestações  estão a retardar a economia do país.

“ Queremos lançar um vigoroso  apelo a todos os cidadãos para que se abstenham destas manifestações ilegais e violentas, divulgando uma mensagem de paz. As pessoas devem estar tranquilas, serenas, evitando que os que estão a dirigir as manifestações, olhem para o bem de todos nós. Quando acontecem esses movimentos, naturalmente que os nossos investidores têm receio de continuar investindo”, disse. (RM)

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