O país regista nos últimos dias uma onda de manifestações caracterizadas por vandalização, destruição de viaturas e bloqueio de rodovias, alegando o alto custo de vida.
Na cidade de Maputo, um grupo de transportadores bloquearam a avenida de Moçambique (EN1), pelo segundo dia consecutivo, em protesto a redução dos preços de combustíveis líquidos que dizem ser insignificante, uma medida que quinta-feira entrou em vigor.
A medida baixa 4,4 meticais para o gasóleo e 40 centavos para a gasolina.
Já na vila de Bilene, província de Gaza, um grupo de manifestantes, maioritariamente jovens, incendiaram uma viatura do município, em reivindicação de resposta que autoriza o parcelamento de terras consideradas ociosas na Praia de Bilene.
As autoridades condenam a violência e vandalização de bens públicos e privados e apelam ao diálogo para a resolução de qualquer conflito para o alcance da paz e harmonia social.
Já no distrito de Panda, na província de Inhambane, os residentes incendiaram ainda esta sexta-feira a sede do partido Frelimo, alegando alto custo de vida.
Em Nipepe, província de Niassa, há protesto contra os altos preços de produtos de primeira necessidade, como óleo, arroz, farinha, sabões, açúcar, entre outros.
Na cidade de Chimoio, alguns residentes atacaram um posto policial, acusando a Polícia da República de Moçambique de ser conivente na onda de criminalidade que afecta alguns bairros de Chimoio. (RM NOTÍCIAS)
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