Os países africanos membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas apelam a mobilização urgente de ajuda internacional para melhorar a situação humanitária, Sudão do Sul.
O também chamado grupo “A3”, composto por Moçambique, Ghana e Gabão, entende que o conflito geopolítico e as lutas étnicas, naqueles territórios, têm estado a reduzir a qualidade de vida dos cidadãos.
Falando, ontem, em representação dos três membros africanos, no Conselho de Segurança da ONU, o embaixador moçambicano, Pedro Comissário, apontou a falta de alimentos como um dos principais desafios a ultrapassar.
Passos importantes estão a ser dados, no Sudão, com vista a pacificação do país, numa altura em que as partes lideradas, por um lado, por Salva Kiir, e, por outro, por Riek Mashar, têm estado cada vez mais aproximadas.
O embaixador Pedro Comissário diz que os países africanos, no Conselho de Segurança da ONU, continuam solidários para com o povo do Sudão do Sul e reiteram uma solução interna para o impasse político com vista a reerguer o país no cominho para o seu económico.
Um caminho que deve ser trilhado, de acordo com o “A3”, respeitando os direitos das mulheres e garantindo a sua participação nos processos de tomada de decisão.
De acordo com um relatório apresentado, na sessão do Conselho de Segurança de ontem, pelo Chefe da Missão e representante especial do Secretário-geral da ONU, no Sudão do Sul, Iolka Pelv, há progressos em relação às acções tendentes a pacificar o país, mas estas devem ser mais dinâmicas. (RM /Nova Iorque)
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