Os países em desenvolvimento, incluindo Moçambique, vão beneficiar-se de 100 milhões de dólares para combater os efeitos da resistência anti-microbiana.
Trata-se de um problema que se caracteriza pela evolução de microrganismos deixando de responder ao tratamento de infecções e diminuindo a eficiência dos antibióticos em humanos e em animais.
O valor será desembolsado por diversos países e organizações, incluindo o Reino Unido e a União Europeia, e a disponibilidade foi anunciada na Reunião de Alto Nível sobre Resistência Anti-Microbiana, à margem da sessão da Assembleia-geral da ONU.
O Vice-ministro da Saúde, Ilseh Jani, disse, em Nova Iorque, que o valor ainda está aquém do desejado mas constitui um passo importante quando conjugado com duas outras principais decisões tomadas no encontro de ontem.
São acções cujos resultados devem ser apresentados na próxima Reunião de Alto Nível sobre a Resistência Anti-Microbiana, que tem lugar, em 2029.
Na sessão de abertura do encontro de ontem, a Vice-Secretária-geral da ONU, Amina Mohamed, disse que a Resistência Anti-Microbiana representa um perigo complexo e existencial e está entre as 10 principais ameaças à saúde e ao desenvolvimento globais.
É uma crise que, acrescentou, custa cerca de 800 mil milhões de dólares em despesas de saúde e perda de produtividade, para além de ameaçar reverter décadas de progresso, sendo o seu combate um imperativo moral. (RM)
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