Parceiros internacionais de cooperação prometem financiar várias iniciativas de desenvolvimento em Moçambique, e não só.
São promessas feitas no decurso da vigésima-sétima conferência dos Chefes de Estado e de Governo das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, COP 27, que teve lugar, em Sharm el-Sheikh, no Egipto.
Os valores de financiamento prometidos pelos parceiros de cooperação, nos contactos encetados por Moçambique, foram revelados esta manhã, no Aeroporto Internacional de Maputo, pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, em conferência de imprensa de balanço de participação de Moçambique, na COP-27, marcando o seu regresso ao país.
“Houve promessas para a mobilização de financiamentos de alguns projectos como por exemplo, o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) que pretende mobilizar por volta de vinte e cinco milhões de dólares até 2050 para iniciativas integradas no âmbito das energias limpas; o Banco Mundial que tem em vista mobilizar seis biliões de dólares americanos para países estruturarem projectos sustentáveis para os mercados de carbono; a Holanda mostrou-se aberta para apoiar os projectos de segurança hídrica, no âmbito da Conferência Mundial de água, a ter lugar no próximo ano 2023. O International Financial Corporation que assegurou 125 milhões de dólares para o projecto da Temane, na província de Inhambane; o Programa Mundial de Alimentação (PMA) irá continuar a apoiar com valor médio de 20 milhões de dólares para os deslocados, incluindo os projectos de construção de resiliência, produção de alimentos e da actividade pesqueira, através de equipamentos ou materiais para tal. As Nações Unidas por sua vez, vão disponibilizar 3.5 biliões para projectos de aviso prévio para todos, entre outras perspectivas em discussão pelos nossos grupos técnicos”, disse. (RM)
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