O Parlamento Pan-Africano diz estar preocupado a escalada de violência nos países do continente, onde se registam conflitos armados.
O órgão legislativo da União Africana diz também estar inquieta devido a permanência no poder de governos ilegítimos em alguns países.
Desde 2021, África teve golpes de estado no Chade, Mali, Guiné Conacry, Sudão, Burkina Fasso, Níger e Gabão.
As preocupações do Parlamento Pan-Africano foram expressas, esta quinta-feira, na cidade sul-africana de Mirdand, no encontro com embaixadores de países africanos acreditados em Pretoria.
A terceira vice-presidente do Parlamento Pan-Africano, a cabo-verdiana Lucia dos Passos, disse ter chegado a hora de os países do continente se juntarem nos esforços de silenciar as armas e de abraçarem a luta pelo progresso do chamado berço da humanidade.
Por outro lado, o Parlamento Pan Africano exige que os Estados Unidos da América levantem as sanções económicas impostas por Donald Trump a África do Sul, através do corte de ajuda financeira:
“Queremos condenar com veemência a imposição de sanções contra a África do sul, pelos Estados Unidos. Este é o tipo de jogo sujo que o ocidente sempre quer aplicar no nosso continente. Eles usam sanções, mas não aprendem que, de facto, estas sanções colocam a África mais unida e contra eles. Portanto volto a repetir que condenamos veementemente a imposição de sanções contra a África do Sul. Elas são injustificadas e devem ser levantadas”, disse Chief Fortuna Charumbira, o zimbabweano que preside o Parlamento Pan-Africano.
Até ao próximo dia 28, este órgão vai realizar uma série de encontros envolvendo parlamentares do continente. (RM Johannesburg)
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