Inicialmente tinham sido avançadas 60 mortes As autoridades dizem que o número de vítimas pode aumentar.
Pelo menos 87 pessoas morreram num debandada que ocorreu, esta terça-feira, num evento religiosos no estado de Uttar Pradesh, no norte da Índia, segundo a NDTV.
Inicialmente a Reuters tinha avançado que pelo menos 60 pessoas tinham perdido a vida, mas as autoridades de Etah confirmaram o óbito de mais 27 pessoas. Entre as vítimas estão várias mulheres e três crianças.
A debandada ocorreu na vila de Hathras, que se situa a cerca de 200 quilómetros da capital Nova Deli.
"Não posso dar um número exato neste momento, mas é aproximadamente 60. Há a possibilidade que o número aumente", afirmou o porta-voz da polícia distrital, Manish Chikara, à Reuters.
O governante do estado Yogi Adityanath já deu ordens para que seja iniciada uma investigação. "Foram dadas instruções às autoridades envolvidas para conduzir operações de socorro e resgate e fornecer tratamento adequado aos feridos", escreveu Adityanath numa publicação na rede social X (antigo Twitter).
O evento religioso celebrava o deus hindu Shiva na cidade de Hathra.
O presidente da Índia, Draupadi Murmu, já apresentou as condolências pelas mortes e afirmou que a tragédia é de "partir o coração".
Os acidentes fatais são comuns em locais de culto na Índia durante grandes eventos religiosos. Pelo menos 112 pessoas morreram em 2016 após uma explosão causada por fogo-de-artifício num templo onde se celebrava o Ano Novo hindu, segundo a NDTV.
Em 2013, 115 fiéis morreram numa debandada perto de um templo em Madhya Pradesh. Quase 400 mil pessoas estavam no local quando houve rumores que uma ponte estava prestes a desabar, causando a debandada.
Pelo menos 224 peregrinos morreram em 2008 e mais de 400 ficaram feridos durante uma debandada que ocorreu próximo de um templo na cidade de Jodhpur, no norte do país. (RM-NM)
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