O Presidente da República, Filipe Nyusi, anuncia aperto de medidas no âmbito do estado de calamidade pública a partir da meia-noite de 26 de Junho corrente.
Apesar da manutenção de algumas medidas do último decreto. o Chefe de Estado justificou que o aparto das medidas fica dever-se ao relaxamento por parte das pessoas e a eminência de uma terceira vaga da covid-19 no país, o que é preocupante.
O Presidente da República falava, esta noite, na comunicação à nação no âmbito do estado de calamidade pública, em vigor no país, na sequência da pandemia da covid-19.
“ Primeiro, o recolher obrigatório volta a ser das 22 horas ás 4 horas e não das 23 às 4horas, como anteriormente, em todas as cidades e vilas onde actualmente se observa, incluindo agora a vila-sede de Gúruè; há muito desmando em Gúruè à noite, parece que há festas todos os dias até ao fim-de-semana. Segundo, o atendimento ao público e a emissão de documentos em instituições públicas deverá ser feito utilizando a modalidade de pré marcação; marque primeiro e depois vai. Terceiro, deve–se privilegiar o tele trabalho de cerca de 30% do pessoal nas instituições públicas e privadas em que o distanciamento recomendado não seja possível. Quarto, nos cultos, celebrações religiosas, conferências e reuniões, daquilo que vimos não fomos ajudados, o número de participantes não deve exceder a 40% da capacidade máxima de cada local, tendo o máximo 40 pessoas em locais fechados e 80 pessoas em locai abertos; nós tínhamos melhorado, tínhamos subido para 75, fechado, 50 para locais abertos, mas aquilo que nós vimos já não, são conferências grandes de uma só vez”, disse.
Há recuo ainda no horário do funcionamento dos restaurantes, take aways e botle stores , anunciou o Chefe de Estado.
Está igualmente interdito o uso de teatros, centros culturais e auditórios, tendo o Presidente da República justificado que o facto deve-se as enchentes verificadas nos últimos dias. (RM)
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