O Presidente da República, Daniel Chapo, disse que vai privilegiar o diálogo para a construção de um país unido, tendo em conta o bem-estar do povo moçambicano.
Falando no acto da sua investidura, esta quarta-feira em Maputo, Daniel Chapo diz que hoje inicia uma nova era para Moçambique, “uma jornada que nos desafia a construir o futuro que sonhamos”.
Anunciou que vai operar reformas e criar um governo mais eficaz.
O rol de medidas contempla a redução do número de ministérios e a eliminação da figura de vice-ministro.
O chefe de estado fez notar que as reformas estarão voltadas para a reorientação dos investimentos para áreas prioritárias.
“Durante a campanha eleitoral dissemos reiteradas vezes que vamos trabalhar de forma diferente para alcançarmos resultados diferentes, por isso hoje, venho falar sobre as mudanças importantes que vão transformar o modo como o nosso governo vai funcionar, colocando o povo no centro de todas as decisões. Primeiro, vamos reduzir o tamanho do governo, começando com a redução de ministérios, ministros e eliminação de secretarias de estado equiparados aos ministérios. Esse exercício significará uma economia em cerca de 17 mil milhões de meticais por ano. Esse dinheiro será direccionado para onde realmente importa, a Educação, Saúde, Agricultura, Água, Energia, Estradas para a melhoria da vida do nosso povo“ , disse.
O Presidente da República fez notar que nas províncias também vão ocorrer mudanças. Assim, os secretários de estado na província concentrar-se-ão apenas em funções de supervisão, monitoria e avaliação das tarefas do estado e do governo central, enquanto as tarefas executivas ficarão com o Conselho Executivo provincial, liderado pelo governador de província.
No seu primeiro discurso como Chefe do Estado, Daniel Chapo disse que o diálogo político já começou com as reformas programadas para a transformação do Conselho Constitucional em Tribunal Constitucional.
Garantiu a disponibilidade do livro escolar em formato impresso e digital e melhorar as condições de trabalho dos professores.
“A Educação não é apenas um investimento, mas o futuro de Moçambique”.
Disse que o sector de Saúde deve ser uma garantia do Estado. Promete expandir os serviços básicos, brigadas móveis, construção de hospitais para tratamentos de enfermidades complexas nas zonas rurais.
Garantiu melhorar o acesso aos medicamentos e equipamentos de trabalho para os médicos.
“As Forças de Defesa e Segurança vão merecer um reequipamento em infra-estruturas e material tecnológico para combater o terrorismo com formação especializada”.
Noutras linhas do seu discurso, o Presidente da República eleito disse que pretende reduzir a população prisional com a introdução de pulseiras electrónicas para pessoas que tiverem cometido crimes leves, o que passa pela revisão da legislação penal.
“Chega de corrupção, será criado uma unidade nacional para o combate à corrupção que será dirigida por pessoas íntegras”, disse. (RM)
Bem-vindo ao nosso Centro de Subscrição de Newsletters Informativos. Subscreva no formulário abaixo para receber as últimas notícias e actualizações da Rádio Moçambique.