O representante de Moçambique junto das Nações Unidas defende que a presença do país, no Conselho de Segurança da ONU, contribuiu para aumentar os níveis de percepção da posição moçambicana em relação à guerra na Ucrânia.
Para Pedro Comissário, o facto de o país assumir um lugar como membro não-permanente do Conselho de Segurança aumentou a compreensão dos outros membros e do mundo, em geral, sobre a neutralidade que o país assume em relação ao conflito.
A percepção foi igualmente reforçada, em Maputo, pelos Chefes da diplomacia da Ucrânia e Rússia, que, em momentos separados, visitaram Moçambique, recentemente.
Comissário entende que não deve causar espanto o facto de os dois diplomatas terem manifestado compreensão quanto a posição moçambicana.
Em entrevista à Rádio Moçambique, em Maputo, a propósito do primeiro ano após a eleição do país a membro não-permanente do Conselho de Segurança, o embaixador Pedro Comissário disse que a execução da agenda nacional, no órgão, está ser devidamente cumprida.
Com Moçambique, foram eleitos, no ano passado, o Equador, Malta, Japão e Suíça, que igualmente ocupam assentos como membros não-permanentes do Conselho de Segurança da ONU, no biénio 2023/2024.
Para o biénio 2024/2025, foram eleitos, esta semana, Argélia, Serra Leoa, Coreia do Sul, Eslovénia, Guiana. (RM)
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