O Presidente da República pede a restruturação da dívida dos países em desenvolvimento e com alto nível de endividamento, como forma de reduzir a sua vulnerabilidade ao terrorismo e extremismo violento.
Um estudo do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento refere que 52 países em desenvolvimento estão com endividamento considerado alto, enfrentando ou em risco de registar situações de violência extrema, em seus territórios.
Falando no Debate de Alto Nível sobre Terrorismo e Extremismo Violento, no Conselho de Segurança da ONU, em Nova Iorque, Filipe Nyusi disse que o financiamento acessível, para este grupo de países, que representa quase metade das nações mais pobres do mundo, pode minorar o seu risco.
Esta é também a posição da União Africana defendida pelo presidente em exercício da organização e Chefe do Estado das Ilhas Comores, Azali Assoumani.
Já o Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, recordou que ninguém está imune aos actos de terrorismo, realçando, entretanto, os factores que tornam África num dos continentes mais ameaçados.
António Guterres diz que dificuldades sociais básicas e conflitos políticos, em África, continuam a fazer crescer os grupos terroristas que estão a expandir-se pelo continente.
Na mesma lógica da necessidade de se combater o terrorismo garantindo um desenvolvimento sócio-económico, intervieram, ontem, no Debate de Alto Nível sobre Terrorismo e Extremismo, outros dignitários como os presidentes do Gana e da Suíça, e os representantes do Conselho de Segurança da ONU.
Esta tarde, o Presidente da República, Filipe Nyusi, toma parte na Reunião da Comissão sobre a Construção da Paz a Nível de Embaixadores com o tema “A Experiência de Moçambique na Construção da Paz: Lições Aprendidas e Desafios”. (RM)
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