O Presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, ofereceram esta segunda-feira ajuda à Turquia e à Síria para enfrentar as consequências do sismo que causou centenas de mortos e muitos desaparecidos.
Emmanuel Macron ofereceu ajuda de emergência e enviou uma mensagem de condolências às famílias das vítimas na rede social Twitter.
"Imagens terríveis chegam até nós da Turquia e da Síria após um sismo sem precedentes. A França está pronta para fornecer ajuda de emergência à população no terreno", disse Macron.
Também o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, disse esta segunda-feira que a Grécia está a mobilizar os seus recursos e vai "imediatamente" ajudar a Turquia a enfrentar as consequências do grave sismo que abalou o sudeste do país.
"Sinto uma profunda tristeza pelo devastador sismo na Turquia e na Síria", disse Mitsotakis na rede social Twitter, expressando as suas "mais profundas condolências" às famílias das vítimas.
"Os nossos pensamentos estão com todas as pessoas afectadas", disse o líder conservador da Grécia, um país que é rival histórico da Turquia.
A televisão privada da OPEN indica que uma equipa de 25 pessoas pertencentes a uma unidade especial dos bombeiros gregos partirá dentro de algumas horas para a Turquia, transportando uma viatura especial que poderá ajudar na busca de sobreviventes sob os escombros.
Vários outros países já disponibilizaram a sua ajuda, nomeadamente a Índia, Rússia, Países Baixos, Alemanha, Azerbaijão, enquanto a Comissão Europeia anunciou que está a coordenar o envio de equipas de resgate dos Estados-membros para se juntar às buscas por sobreviventes.
Um sismo de magnitude 7,4, cujo epicentro se situou na província turca de Kahramanmaras, junto à fronteira com a Síria, provocou centenas de mortos, segundo as autoridades, que continuam a procurar sobreviventes entre os escombros.
De acordo com socorristas da Turquia e da Síria consultados pela agência France Presse o balanço provisório de vítimas entre os dois países é de 641 mortos.
O tremor de terra ocorreu a 33 quilómetros da capital da província de Gaziantep, no sudeste da Turquia, a uma profundidade de 17,9 quilómetros.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, minutos após o primeiro sismo, outro abalo de 6,7 graus na escala de Richter foi registado a 9,9 quilómetros de profundidade.
Os abalos foram sentidos também no Líbano e no Chipre, segundo correspondentes da agência France Presse. (RM-NM)
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