O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, apela ao envolvimento da sociedade nos esforços de combate à criminalidade.
Para o efeito, Ramaphosa pede uma abordagem ousada, coordenada e orientada pela comunidade. Também apela para acções proactivas, inovadoras e orientadas para soluções práticas, na abordagem do fenômeno da criminalidade.
O estadista sul-africano apontou o crime organizado transnacional; a mineração ilegal; os sindicatos de extorsão; o roubo de infraestruturas econômicas; a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo como os grandes desafios que devem estar no topo da agenda da actuação policial.
Falando, esta terça-feira, no municipio de Ekurhuleni, na abertura da reunião nacional da polícia sul-africana, Cyril Ramaphosa defendeu que o crime tem um impacto directo na economia do país, ao desencorajar o investimento, interromper a actividade empresarial e aumentar os cursos de segurança:
“A missão da Polícia sul-africana é investigar e prevenir crimes e garantir que os infratores sejam levados à justiça; combater ameaças à segurança e proteção da comunidade; e, mais importante, participar de esforços para abordar as causas raízes do crime.O crime é uma causa e um sintoma. É uma causa de insegurança e instabilidade nas comunidades. Ele enfraquece o tecido social. O crime também é um sintoma de problemas mais amplos em uma sociedade. A Pobreza, as desigualdades, o desemprego e a falta de oportunidades são apenas algumas das questões que contribuem para o crime e a criminalidade. Abordar o crime sem entender suas raizes é como um médico tratar um paciente com febre sem diagnosticar a doença subjacente “, afirmou.
Ao longo de três dias a reunião vai concentrar as atenções na busca de mecanismos para aumentar a eficiência e a eficácia da polícia sul-africana no combate ao crime. Igualmente, vai compartilhar visões críticas, ideias e construir redes para promover a justiça social. (RM Johannesburg)
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