O Presidente sul-africano apela a reversão imediata e urgente das restrições de viagens impostas aos países da África Austral, na sequência da descoberta da variante Ómicron do novo coronavírus.
Cyril Ramaphosa diz que a suspensão da proibição de viagens de e para a África Austral deve acontecer antes de qualquer dano às economias e aos meios de subsistência dos países visados.
Falando a propósito da situação da covid-19, após a descoberta da mais recente variante do novo coronavírus, o estadista sul-africano vincou que a decisão de restringir viagens não foi tomada com bases científicas.
Para Ramaphosa estas restrições discriminam injustamente a África do Sul e seus vizinhos, porquanto vão, igualmente, minar a capacidade dos países da região de responder e se recuperar da pandemia da covid-19.
Ramaphosa diz haver violação dos compromissos assumidos na reunião do G20, que decorreu em Roma, o mês passado. Segundo o estadista sul-africano, na capital italiana, o G20 se comprometeu com o reinício das viagens internacionais, de maneira segura e ordenada.
Por isso, disse Ramaphosa, perante as restrições ora em vigor, a África do Sul sente-se profundamente desapontada.
Para Ramaphosa os países no lugar de restringir viagens devem é contribuir na distribuição equitativa de vacinas contra a covid-19.
Sobre vacinas apelou aos sul-africanos a aderirem as campanhas em curso ao mesmo tempo que anunciou que uma equipa, liderada pelo vice-presidente David Mabuza, deve aconselhar o governo sobre os sectores onde a vacinação será obrigatória.
Disse também que o governo vai monitorar a evolução das novas infecções e da propagação da nova variante, e em uma semana, serão tomadas possíveis medidas.
Por enquanto a África do Sul continua a seguir as medidas ajustadas de nível 1 de combate a Covid-19 (RM).
Bem-vindo ao nosso Centro de Subscrição de Newsletters Informativos. Subscreva no formulário abaixo para receber as últimas notícias e actualizações da Rádio Moçambique.