O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, dirige, esta terça-feira em Kwazulu-Natal, a cerimónia central do Dia da Mulher.
Este ano, a celebração do 9 de Agosto acontece dias depois da horrivel história sobre a violação sexual de oito jovens sul-africanas, nos arredores do municipio de Krugersdorp.
Este acontecimento veio expôr, uma vez mais, um dos grandes desafios que a mulher sul-africana enfrenta; a violência contra a mulher.
O Presidente Ramaphosa chegou a considerar a violência contra a mulher como a segunda pandemia na África do Sul, depois da covid-19.
A secretária da Organização da Mulher Moçambicana, em Pretória, Adelaide Cossa, juntou a sua voz, á condenação do acto de esturpo das oito raparigas sul- africanas.
Por outro lado, o caso de estupro trouxe à tona questões relativas à imigração, mineração ilegais e ao tráfico de pessoas.
Certamente que o estadista sul-africano vai abordar os passos que o governo está a dar para lidar com casos como os da violaçao sexual das oito raparigas, da pratica do garimpo illegal e da imigraçao fora da lei.
O Dia da Mulher também vai servir para que a sociedade sul-africana discuta e destaque programas voltados para o empoderamento e afirmação das mulheres.
O nove de Agosto foi decretado como dia da mulher em homenagem a uma marcha de protesto realizada em 1956, por vinte mil mulheres que resistiam ás restriçoes de movimentos de sul-africanos negros, no seu próprio país ( RM)
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