A Presidência sul-africana diz que Cyril Ramaphosa está preocupado com relatos de que cerca de cento e vinte mil meninas, com idades entre os 15 e 19 anos, deram à luz, em apenas um ano.
A informação que relata o drama de gravidez na adolescência, na África do Sul, foi avançada há dias pelo Ministério da Saúde.
De acordo com o governo sul-africano, a província de Kwazulu-Natal é a que mais casos apresenta, cerca de 31 mil, seguida por Gauteng, com mais de 19 mil casos.
A lista integra sucessivamente, as províncias de Limpopo, Cabo Oruental, Mpumalanga, Cabo Ocidental, North West, Estado Livre e Cabo Setentrional.
Esta quarta-feira, na apresentação do programa do chefe de estado sul-africano, para os próximos dias, o porta-voz de Cyril Ramaphosa, Vincent Magwenya fez questão de sublinhar que o presidente quer o apoio dos pais e encarregados de educação na luta contra a gravidez na adolescência:
“O Presidente observou, com preocupação, o recente relato da imprensa sobre meninas, de ate doze anos, que engravidaram, especialmente em algumas áreas de Kwazulu-Natal. O Presidente pede que os pais, as famílias e a comunidade trabalhem com o governo e as agências de aplicação da lei para proteger as meninas e garantir seus direitos e seu desenvolvimento seguro , disse.
De acordo com o Ministério sul-africano da Saúde, a gravidez na adolescência está prender as meninas num círculo vicioso de pobreza, falta de perspectivas educacionais e torna-as dependentes do governo para sobreviver.
Os números assustadores de casos de gravidez na adolescência serão anunciados quando a África do Sul celebrar, amanhã, o Dia da Mulher.
É quase certo que o Presidente, Cyril Ramaphosa, vai abordar este tema quando dirigir a cerimónia central do Dia da Mulher, agendada para a província do Cabo Setentrional. (RM Johannesburg)
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