O Presidente sul-africano diz que quer soluções urgentes para a crise energética que afecta o país.
Cyril Ramaphosa teve que cancelar a sua participação na Assembleia Geral da ONU, para lidar de perto com a crise energética que assola a África do Sul.
Este assunto esteve no topo de agenda da reunião semanal do governo sul-africano, desta quarta-feira.
Embora pouco tenha transpirado sobre o posicionamento de Pretoria, face a esta crise, sabe-se que o estadista sul africano defende soluções urgentes.
Uma das medidas avançadas pela imprensa, supostamente debatida na reunião de ontem, tem que ver com mexidas na actual estrutura directiva da ESKOM, a empresa estatal de distribuição de energia.
Curiosamente, numa interacção havida, também ontem, com os estudantes da Universidade da África do Sul, o antigo presidente Thabo Mbeki culpou a liderança da ESKOM, pela actual crise energética.
Mbeki diz que a justificativa dada pela empresa, segundo a qual os apagões são causados pelas unidades de geração de energia obsoletos, não faz sentido. De acordo com Mbeki mesmo as mais recentes unidades não estão a funcionar correctamente.
É nessa linha de pensamento, mexidas na direcção da ESKOM, que o presidente Cyril Ramaphosa tem uma série de reuniões agendadas para o fim-de-semana.
Os encontros serão com os Ministros das Empresas Públicas; dos Recursos Minerais e Energia; do Meio Ambiente e com membros do comité nacional de crise de energia.
Na procura de soluções, a cidade do Cabo diz que vai construir sua própria usina solar, conectada á rede eléctrica da urbe, para acabar com os apagões longos.
A construção da usina solar fotovoltaica está projectada para o próximo ano, e deve começar a gerar energia, em dois mil e vinte e quatro. (RM Pretória)
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