Primeira-dama destaca avanços e desafios no lançamento do Mês da Mulher

Publicado: 28/02/2025, 19:11
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A Primeira-dama da República, Gueta Chapo, dirigiu nesta sexta-feira, em Maputo, a cerimónia de lançamento do Mês da Mulher, destacando os avanços e desafios enfrentados pelas mulheres no país.

O evento, que decorre sob o lema "50 anos Empoderando a Mulher, Construindo a Igualdade de Género", marca um período de reflexão sobre a promoção da igualdade e a importância da participação feminina em diversas esferas da sociedade moçambicana.

Durante o seu discurso, Gueta Chapo enfatizou que, apesar das conquistas obtidas desde a independência, ainda há desafios a superar para garantir o pleno exercício dos direitos das mulheres.

"Celebrar a mulher é reconhecer a sua força silenciosa, a sua resiliência, a sua capacidade transformadora. Somos mães, educadoras, empreendedoras, camponesas, médicas, professoras, cientistas, líderes comunitárias, trabalhadoras incansáveis", afirmou Gueta Chapo, destacando o papel activo e essencial desempenhado pelas mulheres em diversas esferas da sociedade.

A Primeira-dama sublinhou que o lema das comemorações reafirma o compromisso do governo moçambicano, liderado pelo Presidente da República, Daniel Chapo, com a promoção dos direitos e do bem-estar das mulheres e raparigas.

Esse compromisso está alinhado com a Constituição da República de Moçambique, que consagra o princípio de igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres.

Ao longo da sua intervenção, Gueta Chapo destacou os avanços alcançados desde a independência nacional, incluindo a redução da taxa de analfabetismo de mais de 90 por cento em 1975 para 38 por cento em 2022.

"Expandiu-se o acesso das mulheres e raparigas nos vários níveis de ensino, com destaque para o ensino primário, onde a taxa de participação das raparigas é de 49,9 por cento", afirmou.

Na área da saúde, a Primeira-dama enalteceu os progressos registados, como a expansão das redes sanitárias e o aumento do número de partos institucionais, que passaram de cerca de 150 mil em 1979 para mais de um milhão em 2024.

Programas de planeamento familiar, rastreio de cancros da mama e do colo do útero também foram apontados como avanços significativos.

Apesar dos progressos, Gueta Chapo destacou desafios persistentes, como a violência baseada no género, as uniões prematuras e as gravidezes precoces.

"Temos ainda o desafio de reforçar as acções de prevenção à violência doméstica baseada no género e outras práticas sociais prejudiciais", alertou, defendendo a necessidade de medidas que garantam o acesso das mulheres a recursos produtivos.

A Primeira-dama também fez um apelo às mulheres para desempenharem um papel activo na pacificação do país, face às tensões sociais actuais.

"A paz não é um conceito abstracto para a mulher, é uma necessidade diária. Que ergamos as nossas vozes, não para o confronto, mas para o diálogo", apelou.

No fim da sua intervenção, Gueta Chapo incentivou todas as mulheres moçambicanas a assumirem o compromisso de serem agentes de mudança e promotoras da paz e igualdade de género.

"De mãos dadas, com coragem e determinação, construiremos o Moçambique onde a paz e a dignidade prevalecem", concluiu. (RM)

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