Três moçambicanos foram condenados à prisão perpétua, por um tribunal do Malawi, por posse de ossadas de uma pessoa com problemas de pigmentação da pele.
Trata-se de Faruque Wilson, natural de Alto Molócuè, João Pilirane e Matias Jassitene, ambos naturais de Milange, província da Zambézia.
Os três moçambicanos na companhia de uma cidadã de nacionalidade malawiana, foram flagrados na posse de ossadas de uma pessoa com problemas de pigmentação da pele.
Os condenados, que viviam no distrito de Milange, aliciados por uma cidadã malawiana com a promessa de uma recompensa monetária avultada, envolveram-se na caça de albinos, cujas ossadas eram posteriormente vendidas no Malawi.
Numa das suas incursões, exumaram ossadas humanas em Milange e transportaram-nas para a cidade de Blantyre, ao encontro da cidadã malawiana, com quem faziam o negócio.
Suspeitos de portarem algo estranho, o proprietário da residência onde os três moçambicanos se hospedaram, tratou de comunicar a polícia, que de imediato neutralizou os visados.
Encarcerados na cadeia de Chichiri, na cidade de Blantyre, há um ano e meio, eis que o tribunal superior de Blantyre proferiu a sentença, que condena os quatro cidadãos, dos quais três moçambicanos, à prisão perpétua.
O advogado de um dos condenados disse que vai recorrer da sentença.
Os três moçambicanos já submeteram um pedido para o cumprimento da pena na província da Zambézia, aguardando agora pelo pronunciamento do juiz do caso, no próximo dia 15 de Outubro.
Contudo, o pedido pode não ser aceite, pois em Moçambique não existe pena de prisão perpétua e o acordo de troca de prisioneiros entre os dois países ainda não foi ratificado. (RM Blantyre)
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