Equipa multissectorial constituída por peritos internacionais na área de biodiversidade marinha, quadros dos ministérios de Mar, Águas Interiores e Pescas, e Terra e ambiente estão desde, esta quinta-feira no arquipélago de Bazaruto, em Inhambane, para apurar as reais causas da morte repentina de 111 golfinhos.
A equipa chefiada pelo Vice-Ministro do Mar, Águas Interiores e Pesca, escalou os dois locais do extremo norte do arquipélago de Bazaruto, onde se registou o infortúnio que representa um golpe para a diversidade marinha.
Depois da recolha das amostras, Henriques Bongece disse ser prematuro avançar quaisquer hipóteses sobre as causas que originaram a morte destes mamíferos, em vias de extinção.
A secretária de Estado, em Inhambane, Ludmila Magune que acompanha os trabalhos de investigação, indicou que os resultados do estudo vão permitir a tomada de medidas preventivas para evitar o registo de outras situações do género.
Ludmila Magune acrescenta que o triste episódio representa um peso enorme para o sector do turismo.
Entretanto a comunidade da área de conservação diz não se trata da primeira vez que acontece a morte de golfinhos no arquipélago de Bazaruto.
O líder comunitário de uma das Ilhas do Arquipélago de Bazaruto, Vitorino Manuel explicou que a situação regista se geralmente quando há chuvas fortes.
Neste momento as amostras recolhidas estão nos laboratórios da África do sul e Maputo e os resultados preliminares poderão estar disponíveis até esta sexta-feira. (RM)
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