Prevalece o braço de ferro entre o Governo local as famílias residentes na baixa de Rikatla, zona declarada de risco de inundações, no distrito de Marracuene, província de Maputo.
Em causa está a falta de consenso nos termos colocados pelas partes para o abandono da área propensa a inundações.
No dilema, as famílias que ergueram as suas habitações na baixa de Ricatla, ciclicamente afectada pelas inundações, condicionam a sua retirada para as zonas seguras, a atribuição do material de construção.
Por outro lado, o governo de Marracuene, que já identificou talhões em Pazimane para o reassentamento de apenas 60 famílias, das cerca de 300 contabilizadas na região, defende que aquele local sempre foi de risco, e que nunca foi permitida a edificação de habitações, havendo igualmente placas esclarecedoras sobre o assunto.
O Administrador do distrito de Marracuene, explica que parte destas famílias, recebeu terrenos há cerca de nove meses para a sua retirada, facto que não aconteceu até a esta parte.
Shafee Sidat admite que por conta disso, o governo pode ser obrigado a tomar medidas compulsivas para a retirada das famílias da zona de risco.
O administrador de Marracuene frisou entretanto que grupos multissectoriais foram criados para a sensibilização das famílias para a retirada voluntária do local.
Sem avançar critérios, Shafee Sidat afiançou à Rádio Moçambique, que o governo distrital poderá abrir excepções para compensar algumas famílias em situação de vulnerabilidade.
Há décadas que que famílias oriundas de vários pontos do país, constroem residências na baixa de Ricatla sem autorização do governo distrital. (RM)
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