O Presidente da República, Filipe Nyusi, augura que todos os desmobilizados da Renamo sejam recebidos como filhos, irmãos, vizinhos e membros das comunidades onde se vão instalar.
Nyusi falava, esta quinta-feira, em Sofala, na cerimónia de encerramento da última base da Renamo, em Vunduzi, no distrito de Gorongosa.
O acto, dirigido pelo Presidente da República e o líder da Renamo, Ossufo Momade marcou o fim da fase de Desarmamento e Desmobilização de antigos guerrilheiros da Renamo.
Entretanto, combatentes da Renamo desmobilizados, esta quinta-feira, no encerramento do processo DDR, iniciado a 31 de Julho de 2019, saúdam o governo pela flexibilidade na implementação dos projectos para a reinserção social.
Entrevistados pela Rádio Moçambique a propósito do encerramento da base militar do Vunduzi no distrito de Gorongosa, antigos guerrilheiros da Renamo destacaram a atribuição de talhões, a abertura de contas bancárias e a disponibilidade de material de construção.
A afirmaram que com o fim do processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração social, as atenções estarão viradas para as actividades agrícolas e pequenos negócios para o seu auto-sustento.
Entretanto o chefe do estado-maior da Renamo, Adriano Magaia, apelou aos desmobilizados para assumir o espírito de tolerância e reconciliação durante o processo de reintegração.
“ Nós hoje vamos sair para casa, queremos. Não pode haver vingança”, disse.
Iniciado em 2019 o processo de DDR decorreu nas províncias de Sofala Manica Tete Zambezia e Cabo Delgado, tendo culminado com a desactivação das dezasseis bases da Renamo. (RM)
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