24 de Novembro de 2024
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Os rebeldes iemenitas hutis reivindicaram hoje a realização de uma primeira operação conjunta com a Resistência Islâmica no Iraque - uma combinação de várias milícias pró-iranianas - contra o porto de Haifa, no norte de Israel, nas águas do Mar Mediterrâneo.
Segundo o porta-voz militar do grupo rebelde, Yahya Sari, a operação consistiu em dois ataques, o primeiro dos quais contra dois navios cargueiros carregados de equipamento militar.
O segundo foi lançado contra um navio que tinha violado uma ordem de proibição dos rebeldes de acesso ao porto.
Sari partilhou uma declaração nas redes sociais dos hutis, destacando que ambos os ataques foram precisos e realizados com veículos aéreos não tripulados.
No entanto, o grupo iemenita não forneceu mais informações sobre os navios atacados ou quando ocorreu a operação.
Também hoje de manhã, os hutis relataram outros três ataques contra navios mercantes, dois no Mar Vermelho e outro contra um navio norte-americano no Mar da Arábia, por alegadamente terem violado a ordem dos rebeldes iemenitas de não se dirigirem a Israel no âmbito do seu apoio à causa palestiniana.
O grupo huti, que controla a capital iemenita, Sana, e outras áreas no norte e oeste do país desde 2015, lançou desde meados de novembro ataques contra navios no Mar Vermelho para prejudicar economicamente Israel, em resposta à guerra na Faixa de Gaza.
Estas ações causaram graves perturbações no comércio marítimo mundial, o que levou os Estados Unidos e o Reino Unido a intervir militarmente no Iémen, com a ajuda de outros países da região.
Os rebeldes xiitas anunciaram recentemente a expansão das operações para o Oceano Índico.
As ações dos hutis obrigaram muitos armadores a suspender a passagem pelas rotas marítimas do Mar Vermelho.
Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), o transporte marítimo de contentores através do Mar Vermelho diminuiu quase 30% num ano.
Em guerra há mais de uma década, o Iémen é considerado o país mais pobre da Península Arábica. (RM-NM)
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