Na Reserva Especial do Niassa cresce o receio de recrudescimento dos crimes contra a vida selvagem, face aos novos ataques terroristas, na vizinha província de Cabo Delgado.
É que a instabilidade provocada pelo terrorismo pode facilitar a penetração de caçadores furtivos e consequente tráfico de marfim e outras espécies faunísticas protegidas.
O chefe do Departamento de Florestas e Plantações Agro-florestais, nos Serviços Provincial de Ambiente, no Niassa, Raúl Messo, disse que a medida que a ameaça terrorista aumenta, reduz o nível de fiscalização daquelas áreas de conservação, o que pode propiciar a entrada de grupos de criminosos.
Raúl Meso defende acções coordenadas entre as autoridades da Reserva Especial do Niassa, as Forças de Defesa e Segurança, entre outras, no combate a este mal que pode ser usado como fonte de financiamento da actividade terrorista.
A Reserva Especial do Niassa abrange quarenta e dois mil quilómetros quadrados em oito distritos das províncias do Niassa e Cabo Delgado. (RM)
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