Pelo menos quarenta e cinco moçambicanos, que viviam ilegalmente no
Município de Diespsloot, em Joanesburgo, foram detidos, até ao último
fim-de-semana, no âmbito da vasculha que está a ser efectuada por
equipas da policia e dos Serviços de Migração.
Estas equipas foram instaladas em Diepsloot, no início deste mês de Abril,
após um levantamento popular, que culminou com a morte de um
imigrante ilegal do Zimbabwe.
Os residentes de Diepsloot acusavam os imigrantes ilegais de práticas
criminais e a polícia, de inoperância. Em resposta a estas reivindicações, foi instalado, em Diepsloot, um grupo de vinte e cinco elementos dos serviços de Migração e um outro de investigadores criminais.
As equipas vão trabalhar no local por um período de três meses.
De acordo com o responsável da comunidade moçambicana naquela área,
Daniel Sitoe, terá sido a acção destas equipas que culminou com a
detenção dos quarenta e cinco compatriotas.
Foram igualmente presos outros ilegais de outras nacionalidades, alguns
destes, por antecedentes criminais. Maior parte dos detidos está no centro de repatriamento de Lindela, em Krugesrdorp, a oeste de Joanesburgo, local de trânsito de imigrantes indocumentados.
Daniel Sitoe deu conta, igualmente, de um moçambicano, natural de
Chilembene, distrito de Chókwè, em Gaza, residente em Diepsloot, que se encontra hospitalizado, após ser baleado, por desconhecidos, na cabeça e
numa das pernas. Numa espécie de balanço da intervenção em Diepsloot, as autoridades consideram que a situação está calma e sob controlo.
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