A Organização das Comunidades Moçambicanas na África do Sul diz que vai interagir com as autoridades sul africanas para apurar o número de moçambicanos detidos supostamente por mineração ilegal em Krugersdorp.
A informação foi avançada pelo Presidente da OCMAS, Feliberto Buyissa, quando convidado a comentar os acontecimentos de Krugersdorp, onde foram detidos mais de cento e cinquenta mineiros:
Na verdade, ontem, os residentes de Kagiso e Mogale, em Krugersdorp, decidiram, eles próprios, agir para acabar com a mineração e imigração ilegais na zona, numa acção que culminou com a morte de pelo menos uma pessoa.
Destruíram várias casas, supostamente habitadas por estrangeiros que praticam o garimpo ilegal e que, na sua óptica, promovem a criminalidade.
A polícia teve que resgatar cerca de vinte estrangeiros, que estavam a ser espancados pelos residentes enfurecidos.
Apesar dos apelos da polícia, os moradores prometem continuar as manifestações até ao fim da mineração ilegal.
Estes protestos são a consequência da violação sexual de oito jovens sul- africanas, semana passada, supostamente por garimpeiros ilegais.
Os acontecimentos de Krugersdorp vêm levantar uma questão atá agora pouco debatida: Para quem trabalham estes estrangeiros que fazem o garimpo em minas abandonadas ? (RM Pretória)
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