Subiu para 34, o número de mortos, na sequência da derrocada de um aterro sanitário em Kampala, a capital do Uganda, após a descoberta de quatro novos corpos, anunciaram hoje as autoridades locais.
"Com a descoberta de quatro corpos na quinta-feira, o número de mortos subiu para 34", disse o porta-voz da polícia de Kampala, Patrick Onyango, à agência francesa de notícias, a France-Presse (AFP), acrescentando que a busca de corpos continuava apesar da inundação de parte do aterro, que impedia a utilização de escavadoras.
Patrick Onyango disse, sem dar mais pormenores, que um dos corpos encontrados era o de um homem que estava desaparecido desde 2022.
Após estas descobertas, 35 pessoas continuam desaparecidas, de acordo com os números oficiais.
Muitas casas e habitantes do bairro de Kiteezi foram engolidos por uma montanha de lixo, na sequência do desmoronamento do maior aterro sanitário da cidade, na manhã de sábado, após fortes chuvas.
Os habitantes, as casas e o gado ficaram soterrados sob montanhas de lixo.
Entre os 39 desaparecidos encontram-se 35 residentes e quatro empregados do aterro, acrescentou Onyango.
Um funcionário tinha anunciado anteriormente que pelo menos cinco crianças se encontravam entre os mortos.
Foram utilizadas escavadoras para limpar o lixo e as buscas pelos desaparecidos prosseguem.
Várias regiões da África Oriental foram recentemente atingidas por fortes chuvas, incluindo o Uganda e a Etiópia, o segundo país mais populoso do continente.
No mês passado, 250 pessoas morreram devido a deslizamentos de terra devastadores numa região montanhosa remota do sul da Etiópia.
Em fevereiro de 2010, deslizamentos de terras na região do Monte Elgon, no leste do Uganda, mataram mais de 350 pessoas. (RM-NM)
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