Cerca de quatrocentas salas de aula, destruídas pelo ciclone IDAI, na província de Sofala, aguardam ainda pela reconstrução, quase três anos depois do mau tempo ter fustigado a região.
A situação afecta perto de quinhentos mil alunos que estudam em tendas-salas, alpendres e outros ao relento.
Além da demora na reconstrução das infra-estruturas, a situação é agravada pela pandemia do novo coronavírus, segundo o director de Educação de Sofala, Tomás Viageiro.
“Não está a correr ao ritmo que nós desejávamos. Queríamos ter todas as salas de aula reconstruídas. Devem perceber que a questão da coivid-19 impõe a redução de espaço, onde podíamos ter 60 alunos agora já não podemos ter, temos que reduzir e isso impõe a necessidade de termos mais infra-estruturas. Aquelas que tinhamos já eram poucas, com a devastação do ciclone, reduz-se ainda. A redução dos alunos por sala de aula ainda é um desafio presente que está aquém das nossas intervenções e os recursos são escasos e limitados”, disse. ( RM)
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