Trabalhadores das agências funerárias na cidade da Beira, em Sofala, temem a contaminação pela Covid-19 por manusear corpos, sem saber as causas da morte.
Pedem, por isso, que tenham acesso à certidão de óbito para evitar maior exposição ao risco de contágio pelo vírus Sars-Cov-2.
Embora possuam equipamento de protecção contra a pandemia, os trabalhadores das agências funerárias dizem que, quando se trata de corpo de paciente morto de Covid-19, é preciso redobrar cuidados.
Felizarda Pinto, gestora de uma agência funerária referiu que nos casos em que o óbito tenha ocorrido no domicílio, ou seja, fora da unidade sanitária, aumenta a incerteza e o medo de infecção pelo novo coronavírus.
Entretanto, com o aumento dos números de infectados e mortes pelo novo coronavírus, os serviços funerários reforçaram as medidas de bio-segurança, incluindo a suspensão de alguns procedimentos e a redução detempo de permanência nos enterros. (RM)
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