A África do Sul abateu cerca de 2,5 milhões de aves, num esforço visando conter dezenas de surtos de duas estirpes distintas de gripe das aves.
A situação ameaça a indústria avícola que já enfrenta inúmeras dificuldades.
Mais de duzentas e cinco mil galinhas morreram de gripe das aves em pelo menos 60 surtos distintos, em todo o país, mais de metade das quais na província de Gauteng, que inclui a maior cidade do país, Joanesburgo, e a capital administrativa, Pretória.
Algumas lojas de Joanesburgo começaram a limitar aos clientes a quantidade de ovos disponíveis para comprar, durante esta semana.
Em alguns casos, é disponibilizada apenas uma caixa de seis ovos e o governo reconheceu já que há restrições de fornecimento.
A Namíbia proibiu a importação de carne de frango e ovos da vizinha África do Sul.
Segundo a Associação Sul-Africana de Avicultura, esta crise de surtos de gripe das aves é a pior, desde 2017.
Vários centros norte-americanos de Controlo e Prevenção de Doenças afirmaram no mês passado que os surtos de gripe das aves estão a aumentar a nível global, mas observou que raramente infecta os seres humanos. (RM)
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