Em Tanzânia, o problema do colapso da internet continua a afectar negativamente o normal funcionamento dos bancos e empresas de telecomunicações e seguradoras.
Os fornecedores desses serviços têm estado ocupados a descobrir formas de melhorar os seus sistemas internos, à medida que a interrupção da internet, a nível nacional, entrou, esta quarta-feira, no seu quarto dia.
A situação, que começou no último domingo, tem sido difícil para a Tanzânia e vários outros países africanos, afectando empresas, os prestadores de serviços e consumidores.
Os fornecedores de serviços não medem esforços, procuram alternativas através da utilização de seus próprios sistemas internos, para continuar a servir aos seus clientes e, por conseguinte, garantir o negócio.
Por exemplo, o Fundo Nacional de Seguro de Saúde (NHIF) disse esta terça-feira que os seus sistemas ainda continuam a fornecer serviços normalmente, apesar do desafio contínuo de conectividade à Internet.
A Associação de Banqueiros da Tanzânia, por seu turno, afirmou que os bancos melhoraram as capacidades operacionais das suas agências físicas para acomodar o afluxo de clientes.
De acordo com o presidente daquela agremiação, Theobald Sabi, os banqueiros estavam plenamente conscientes das perturbações que a actual interrupção da Internet estava a causar às suas operações bancárias, afectando especialmente os serviços alternativos.
Uma das piores interrupções da Internet na Tanzânia começou no domingo, com a Autoridade Reguladora de Comunicações, TCRA, a dizer que o problema foi causado por danos nos sistemas operados pelo Sistema de Cabo Submarino da África Oriental e pela Comunicação da África Oriental das Seicheles, cuja perturbação ocorreu em Moçambique e na África do Sul.
O diredtor-geral da TCRA, Jabiri Bakari, disse esta terça-feira, que a situação voltará ao normal, dependendo da rapidez com que as operadoras consigam ligações alternativas.
Afirmou, contudo, ser difícil saber quando a situação irá normalizar-se, tendo acrescentado que os operadores estão a trabalhar arduamente para restaurar a internet e que já se registam alguns progressos nesse sentido.
“Continuamos a acompanhar de perto o assunto e a assegurar que o acesso aos serviços de Internet sejam disponibilizados por todos os fornecedores deste recurso digital, disse o director-geral da Autoridade Reguladora de Comunicações da Tanzânia.(RM Dar es salam)
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