A população dos distritos de Doa e Mutarara, em Tete, recorre ao consumo de tubérculos aquáticos e frutos silvestres, como alternativa face a falta de alimento, naqueles distritos do sul da província.
As bolsas de fome resultam do facto de as famílias camponesas terem perdido os excedentes agrícolas devido ao ciclone Freddy, no ano passado, e agravado pelo fenómeno El Niñõ, que afecta a região do país .
As autoridades locais alertam que mesmo os produtos, que estão a ser consumidos como alternativa, podem esgotar por estarem a ser disputados pela população do Malawi e dos distritos da vizinha província de Sofala.
A preocupação foi apresentada, esta quarta-feira na cidade de Tete, na reunião do Comité Operativo de Emergência pelos administradores dos distritos de Doa e Mutarara, Henriques Mandava e Domingos Macajo, respectivamente.
Dada a gravidade do facto, a secretária de Estado, em Tete, Elisa Zacarias, ordenou uma equipa multissectorial a trazer em quatro dias, o real número de famílias a braços com as bolsas de fome naqueles distritos.(RM)
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